Ariana Silva, n.º 6 - 7.º D
Filipa Ribeiro, n.º 12 - 7.º D
Vera Silva, n.º 25 - 7.º D
No dia 1 de março
de 2013 (sexta-feira) às 8:45 h, os alunos do 7º ano da Escola E. B. 2,3 Gil
Vicente partiram em direção a Braga,e assim iniciar uma empolgante viagem ao
passado. As turmas foram divididas: enquanto umas foram visitar o museu D.
Diogo de Sousa, outras foram aprender como viviam os monges no Mosteiro de
Tibães.Todas as turmas se encontraram ao almoço e trocaram de rotas. Aprendemos
muito sobre o passado e sobre o modo de vida e costumes dos nossos
antepassados.
Foi no museu D.
Diogo de Sousa, edifício fundado em1918 e revitalizado em 1980
que possui um impressionante acervo que compreende coleções de arqueologia da
região norte de Portugal, com particular incidência em torno de Braga e que
possui a melhor coleção de marcos miliários da Europa para além do excelente
arquivo de fotografias relativas a monumentos arquitetónicos e arqueológicos já
desaparecidos, que os alunos do primeiro grupo começaram a sua visita na parte
da manhã e o segundo grupo na parte da tarde.
Esta interessante visita
através do passado, começou pela observação da fascinante coleção de marcos
miliários, de pertences como perfumes e jóias que eram colocadas junto ao corpo
após a sua morte e de duas magníficas maquetas: uma que retratava as termas, um
lugar de lazer e divertimento e outra que retratava uma domus, casa onde habitavam os romanos das ordens equestre e
senatorial.
Ao passarmos para
o andar de cima pudemos observar as magníficas peças de cerâmica encontradas em
Bracara Augusta e cada um dos seus mais pequenos detalhes. Deparamo-nos um pouco
à frente com as moedas utilizadas no Império Romano (sestércios, denários e
áureos). Ainda no andar de cima viajamos até ao início da Historia, até ao Paleolítico,
até as construções megalíticas como antas ou dolmens, e pudemos pela primeira
vez observar ao vivo uma pintura rupestre (tema já abordado no início das aulas
de História). Depois de revivermos com entusiasmo um pouco da Pré – História e
do Império Romano, através de cerâmicas e maquetas que nos permitiram perceber
como era a vida quotidiana dos nossos antepassados passamos para a Idade do Ferro,período
onde se desenvolveu a metalurgia. Os vestígios arqueológicos encontrados da
Idade do Ferro foram capacetes, escudos, espadas e muitos outros materiais.
Por fim, dirigimo-nos
para uma sala no exterior do edifício central do museu onde pudemos observar
uma escavação com as bases de uma domus
e também mosaicos romanos.
Depois desta
divertida viagem pela História o primeiro grupo, vindo do Museu, e o segundo
grupo, vindo do Mosteiro dirigiram-se para um amigável parque para o almoço
onde ficamos a comentar a visita e depois a explorar os encantos do parque e da
natureza.
Na parte da tarde,
o primeiro grupo foi visitar o Mosteiro de Tibães, enquanto o segundo grupo
foi visitar o Museu D. Diogo de Sousa.
O Mosteiro de
Tibães, edifício fundado no século XI, foi reedificado no século XII e ocupado
pela Congregação Beneditina, vindo a tornar-se a Casa-Mãe da Ordem em Portugal
e no Brasil. Com a extinção das ordens religiosas, ocorrida em 1834, o Mosteiro
foi vendido a privados, e assim continuou até 1983, altura em que foi adquirido
pelo Estado português e a partir da qual se iniciou o processo de recuperação/restauro
do edifício e respetivo espólio.
A visita ao Mosteiro
foi iniciada nos seus encantadores jardins e mata (Cerca) o que nos permitiu
ter um contacto espetacular com a natureza e reviver as sensações que os monges
beneditinos sentiam, por exemplo, os sons naturais e belos como o correr da
água, o chilrear dos pássaros e o ar puro, que sustentam em nós uma sensação de
paz e permitiam que facilmente os monges pudessem fazer as suas orações e descansar
como era natural da sua Ordem. Visitamos, ainda no espaço exterior o escadório
com as suas sete fontes e a capela exterior.
Dirigimo-nos então
para o interior do Mosteiro onde primeiramente fomos à Sala do Capítulo, local
onde outrora eram tomadas as decisões mais importantes relativamente ao
Mosteiro. Seguindo o corredor visitamos ainda alguns quartos dos monges, do Abade,
a barbearia e botica, a sala do taco onde os monges jogavam jogos como gamão,
xadrez e taco (atualmente chamado de bilhar), Salão da Ouvidoria, local onde
até finais do século XVIII, o Dom Abade de Tibães atendia as reclamações dos
habitantes do Couto. O coro alto onde os monges passavam longas horas em cantos
litúrgicos, o claustro/ cemitério, um belo espaço com azulejos a toda a volta,
azulejos, estes que retratavam passagens religiosas importantes. Era o local de
enterramento da comunidade monástica. Visitamos por último a igreja onde os
monges rezavam, sendo um importante emissor da mensagem religiosa à população
uma vez que a igreja também estava ao seu serviço.
Acabamos a visita
ao Mosteiro na loja do museu. Esta visita permitiu-nos adquirir vastos
conhecimentos sobre o modo de vida dos monges da Ordem Beneditina- da Ordem em
si e da sua história.
Regressamos então
à nossa Escola, mais enriquecidos historicamente e com bons momentos de
convívio.
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