sexta-feira, 19 de julho de 2013

Visita a Bracara Augusta

Mosteiro de Tibães / Museu D. Diogo de Sousa

VISITA DE ESTUDO A BRAGA


Carlos, n.º 8 – 7.º C
Jorge, n.º 17 – 7.º C
Tiago, n.º 23 – 7.º C
Vítor, n.º 24 – 7.º C

Introdução

     No dia 1 de Março de 2013, os alunos das turmas dos sétimos anos, da Escola EB2,3 Gil Vicente, foram fazer uma visita de estudo a Braga: Mosteiro de Tibães e Museu D. Diogo de Sousa.

Manhã - Visita ao Mosteiro de Tibães

     Saímos da Escola por volta das 9:15 h e chegámos ao Mosteiro de Tibães por volta das 10:00 h.

     Quando começámos a visita, fomos primeiro ao exterior do mosteiro, onde o guia nos deu algumas explicações sobre a história do Mosteiro: foi fundado no século XI e esteve a funcionar até à data do seu encerramento em 1834; a partir dessa data até 1986, ficou entregue a privados; desde esse ano que é património nacional e está em restauro.

     Aprendemos que os monges que lá viviam eram da Ordem Beneditina. Os monges levantavam-se às 02:00h da manhã para irem rezar e deitavam-se às 20:00h. A vida do monge era dividida em seis horas a dormir, seis horas a trabalhar, seis horas a rezar e seis horas a estudar.

A Igreja

     Todo o Mosteiro tem vestígios do estilo barroco, muito visível na igreja. Na igreja está muito presente a talha dourada (madeira trabalhada e revestida por uma fininha folha de ouro). Há também sátiros atlantes, que eram figuras da mitologia grega ligadas à música. No coro alto, reparámos que os bancos tinham duas filas: a de cima tinha caras de pessoas e a de baixo de animais. Há também uma estante giratória, onde se encontra um grande livro manuscrito de músicas litúrgicas.

O Mosteiro

     De seguida fomos visitar o mosteiro por dentro. Cada monge tinha a sua cela, que era o seu quarto e o tamanho da cela tinha a ver com a importância do monge. O abade tinha a maior cela, onde tinha a sua capela, o seu quarto, as suas salas (de visitas, …) e o seu jardim, onde só ele podia entrar. O mosteiro tinha também a barbearia, que era onde eles cortavam o cabelo, tinha a botica e as secretas, que eram as casas de banho.  

O Claustro e a cerca

     Tivemos a oportunidade de passear no claustro, que era o local onde os monges passeavam e meditavam e ainda de conhecer a cerca. Na cerca estava a horta e outro jardim e os monges também passeavam lá. Atualmente a cerca é um lugar onde existem muitas espécies raras, como a salamandra lusitânica, o tritão de ventre laranja, a rã ibérica, a rã verde.

     Quando acabámos a visita eram, aproximadamente, 12:30h e fomos então almoçar ao parque de S. João da Ponte em Braga.

Tarde – Visita ao Museu D. Diogo de Sousa

     As atuais instalações do Museu D. Diogo de Sousa foram inauguradas em 2007. É um museu de arquitetura moderna, mas com vestígios históricos muito antigos: desde a Pré – História até à época medieval.

     Aí, pudemos observar um conjunto de testemunhos relativos à longa presença dos romanos entre nós, e que ilustram a integração de Bracara Augusta no Império Romano. Pudemos, ainda, tomar contacto com alguma informação relativa à metodologia de escavação, e principalmente, relacionada com a reconstituição de peças de cerâmica.

     Foi muito interessante conhecermos que espaço ocupava a cidade de Bracara Augusta há cerca de 2000 anos atrás e, sobretudo, saber como viviam e se divertiam os romanos.

VISITA DE ESTUDO A BRAGA



Ariana Silva, n.º 6 - 7.º D
Filipa Ribeiro, n.º 12 - 7.º D
Vera Silva, n.º 25 - 7.º D

     No dia 1 de março de 2013 (sexta-feira) às 8:45 h, os alunos do 7º ano da Escola E. B. 2,3 Gil Vicente partiram em direção a Braga,e assim iniciar uma empolgante viagem ao passado. As turmas foram divididas: enquanto umas foram visitar o museu D. Diogo de Sousa, outras foram aprender como viviam os monges no Mosteiro de Tibães.Todas as turmas se encontraram ao almoço e trocaram de rotas. Aprendemos muito sobre o passado e sobre o modo de vida e costumes dos nossos antepassados.

     Foi no museu D. Diogo de Sousa, edifício fundado em1918 e revitalizado em 1980 que possui um impressionante acervo que compreende coleções de arqueologia da região norte de Portugal, com particular incidência em torno de Braga e que possui a melhor coleção de marcos miliários da Europa para além do excelente arquivo de fotografias relativas a monumentos arquitetónicos e arqueológicos já desaparecidos, que os alunos do primeiro grupo começaram a sua visita na parte da manhã e o segundo grupo na parte da tarde.

     Esta interessante visita através do passado, começou pela observação da fascinante coleção de marcos miliários, de pertences como perfumes e jóias que eram colocadas junto ao corpo após a sua morte e de duas magníficas maquetas: uma que retratava as termas, um lugar de lazer e divertimento e outra que retratava uma domus, casa onde habitavam os romanos das ordens equestre e senatorial.

     Ao passarmos para o andar de cima pudemos observar as magníficas peças de cerâmica encontradas em Bracara Augusta e cada um dos seus mais pequenos detalhes. Deparamo-nos um pouco à frente com as moedas utilizadas no Império Romano (sestércios, denários e áureos). Ainda no andar de cima viajamos até ao início da Historia, até ao Paleolítico, até as construções megalíticas como antas ou dolmens, e pudemos pela primeira vez observar ao vivo uma pintura rupestre (tema já abordado no início das aulas de História). Depois de revivermos com entusiasmo um pouco da Pré – História e do Império Romano, através de cerâmicas e maquetas que nos permitiram perceber como era a vida quotidiana dos nossos antepassados passamos para a Idade do Ferro,período onde se desenvolveu a metalurgia. Os vestígios arqueológicos encontrados da Idade do Ferro foram capacetes, escudos, espadas e muitos outros materiais.

     Por fim, dirigimo-nos para uma sala no exterior do edifício central do museu onde pudemos observar uma escavação com as bases de uma domus e também mosaicos romanos. 

     Depois desta divertida viagem pela História o primeiro grupo, vindo do Museu, e o segundo grupo, vindo do Mosteiro dirigiram-se para um amigável parque para o almoço onde ficamos a comentar a visita e depois a explorar os encantos do parque e da natureza. 

     Na parte da tarde, o primeiro grupo foi visitar o Mosteiro de Tibães, enquanto o segundo grupo foi visitar o Museu D. Diogo de Sousa.  

     O Mosteiro de Tibães, edifício fundado no século XI, foi reedificado no século XII e ocupado pela Congregação Beneditina, vindo a tornar-se a Casa-Mãe da Ordem em Portugal e no Brasil. Com a extinção das ordens religiosas, ocorrida em 1834, o Mosteiro foi vendido a privados, e assim continuou até 1983, altura em que foi adquirido pelo Estado português e a partir da qual se iniciou o processo de recuperação/restauro do edifício e respetivo espólio.

     A visita ao Mosteiro foi iniciada nos seus encantadores jardins e mata (Cerca) o que nos permitiu ter um contacto espetacular com a natureza e reviver as sensações que os monges beneditinos sentiam, por exemplo, os sons naturais e belos como o correr da água, o chilrear dos pássaros e o ar puro, que sustentam em nós uma sensação de paz e permitiam que facilmente os monges pudessem fazer as suas orações e descansar como era natural da sua Ordem. Visitamos, ainda no espaço exterior o escadório com as suas sete fontes e a capela exterior. 

     Dirigimo-nos então para o interior do Mosteiro onde primeiramente fomos à Sala do Capítulo, local onde outrora eram tomadas as decisões mais importantes relativamente ao Mosteiro. Seguindo o corredor visitamos ainda alguns quartos dos monges, do Abade, a barbearia e botica, a sala do taco onde os monges jogavam jogos como gamão, xadrez e taco (atualmente chamado de bilhar), Salão da Ouvidoria, local onde até finais do século XVIII, o Dom Abade de Tibães atendia as reclamações dos habitantes do Couto. O coro alto onde os monges passavam longas horas em cantos litúrgicos, o claustro/ cemitério, um belo espaço com azulejos a toda a volta, azulejos, estes que retratavam passagens religiosas importantes. Era o local de enterramento da comunidade monástica. Visitamos por último a igreja onde os monges rezavam, sendo um importante emissor da mensagem religiosa à população uma vez que a igreja também estava ao seu serviço.


     Acabamos a visita ao Mosteiro na loja do museu. Esta visita permitiu-nos adquirir vastos conhecimentos sobre o modo de vida dos monges da Ordem Beneditina- da Ordem em si e da sua história.

     Regressamos então à nossa Escola, mais enriquecidos historicamente e com bons momentos de convívio.