quarta-feira, 3 de maio de 2017

25 de Abril de 1974

Democratizar, Descolonizar, Desenvolver

      Estado Novo foi a designação atribuída ao novo regime político edificado por Oliveira Salazar a partir da aprovação da Constituição de 1933. Um regime ditatorial de tipo fascista que manteve Salazar como governante de Portugal durante cerca de quatro décadas. Formalmente existiam eleições, mas estas foram sempre contestadas pela oposição, que sempre acusou o governo de fraude eleitoral e de desrespeito pelo dever da imparcialidade.
 

      Quando Marcelo Caetano substituiu Salazar, em 1968, e ocupou o cargo de Presidente do Conselho, foi alimentada a esperança que o país se pudesse democratizar e libertar, finalmente, das correntes da ditadura!...
 

      No entanto, depressa essa esperança ´´murchou``. Marcelo Caetano manteve a polícia política (PIDE/DGS), o país em guerra nas colónias, a crise económica e financeira agravava-se…
 

      Esta situação repressiva incutiu nos opositores a necessidade de derrubar o regime que, para tal, organizavam reuniões clandestinas. Entre os contestatários salientaram-se sobretudo alguns militares como, por exemplo, os generais Spínola e Costa Gomes.
 

      O movimento de oposição culminou na noite de 24 para o dia 25 de Abril de 1974, quando um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou, secretamente, o posto de comando golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.
 

      Após o sinal previamente combinado entre os militares do MFA (Movimento das Forças Armadas), a transmissão das canções “E depois do Adeus” e “Grândola Vila Morena” na Rádio renascença, vários regimentos militares colaboraram concertadamente no golpe militar, desenvolvendo uma ação pacífica que terminou com a deposição de Marcelo Caetano. Este rendeu-se ao jovem Capitão Salgueiro Maia depois de garantir a sua única exigência: entregar o governo ao General António Spínola.
 

      O cravo tornou-se no símbolo da Revolução de Abril de 1974. Com o amanhecer, as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, apoiando os soldados revoltosos e alguém começou a distribuir cravos vermelhos pelos soldados que os colocaram nos canos das espingardas.
 

      O essencial do programa do MFA estava resumido no programa dos três D: Democratizar, Descolonizar, Desenvolver. Esse seria também o programa da Junta de Salvação Nacional, constituída por militares, que assumiu um governo de transição.


Departamento de Ciências Sociais e Humanas

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

 

ESTAFETAS DO DCSH
2016 - 2017


     No passado dia 16 de dezembro de 2016 realizou-se a primeira fase das Estafetas do DCSH – Edição de 2016/2017. Esta atividade envolveu, pelo 3.º ano consecutivo, todas as turmas do 2.º e 3.º ciclos da EB 2,3 Gil Vicente.

2.º Ciclo

     Inserida no programa de atividades de encerramento do 1.º período, a primeira fase das Estafetas, decorreu no salão de alunos e contou com a presença de vinte equipas. Cada equipa pôs à prova os seus conhecimentos ao responder aos questionários do DCSH: no 2.º ciclo, questionários de HGP e de EMRC; no 3.º ciclo, questionários de História, de Geografia e de EMRC.
3.º Ciclo

3.º Ciclo

     À semelhança dos anos letivos anteriores, foi visível um grande sentido de responsabilidade, entreajuda, comprometimento e entusiasmo por parte dos discentes participantes.

     No final da atividade os alunos puderam adoçar o momento com a “guloseima”que lhes estava reservada.

     A atividade Estafetas do DCSH, nesta edição enriquecida com a aplicação do questionário de EMRC, terá continuidade ao longo do ano letivo (no final de cada período), a fim de se apurar a melhor turma de cada ano de escolaridade.